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PRODUZINDO RIQUEZA

sábado, 1 de janeiro de 2011

LAURA BARBOSA PINHEIRO; MENINA, MULHER, MÃE, DESTEMIDA, GUERREIRA, VENCEDORA.




Hoje, 25 de Fevereiro do ano de 2017- Hoje a saudade nos faz mais uma visita, mas não vem acompanhada da tristeza como protagonista. Com corações mais confortados dedicaremos este dia para relembrar os bons momentos que foram compartilhados e como a presença de uma pessoa tão querida foi capaz de transformar tantas vidas abençoadas. O vazio que ficou jamais será preenchido, mas um ano da vida eterna de uma pessoa muito querida que para sempre estará na nossa memoria e influenciará eternamente a nossa história.  (Lau Pinheiro).














"A angustia da morte" 

Na Angustia do próprio ser humano, pensa-se que viver é criar sentido, significados para cada coisa ou circunstancias. 

No entanto, isto leva a vida a tornar-se angustiante, pois cada pessoa e objeto estão caminhando para o fim da vida. 

Por isso, talvez a solução para não se angustiar e perder o sentido da vida, em vida, seja, amar as pessoas enquanto se tem vida. 

Pensa-se que nenhum ser humano pediu para existir, pois neste entendimento seria necessário que já existisse. 

Mas inevitavelmente todo ser humano está caminhando para o fracasso, à Morte. 

Não existe ninguém que não esteja mais próximo da morte depois de um ano que antes dele, amanhã, mais do que hoje, hoje mais do que ontem, pouco depois mais do que agora e agora pouco mais do que antes" (Agostinho, Cidade de Deus XIII, 10.p.105)  

Neste aspecto de entendimento, podemos interpretar que o ser humano ao tomar consciência da própria morte, poderá se angustiar, desesperar ou se abir para o transcendente, dependendo da maneira de como interpretará este fenômeno. 

O desespero ou a angustia poderá o lançar em uma busca pertinente pelo sentido da própria existência. 

A razão poderá ser uma das questões essenciais que o ser finito poderá se fazer e ao mesmo tempo, por meio de reflexão, tentará encontrar a resposta. 

Mesmo encontrando o sentido da própria existência, o ser humano jamais deixará de tender para o fim da sua existência (vida). Nasceria uma outra questão que o faria buscar o sentido da vida se isso não aniquilaria a condição mortal do seu ser. 

Refletir sobre a morte ou sobre o que vem depois dela, se é que há alguma coisa, é, e sempre será, o fruto de especulações, visto que em uma perspectiva filosófica não houve ninguém que tenha morrido e ressuscitado para dizer sobre as experiências da morte. 

"A vida perderia todo o sentido caso não houvesse a morte"




Metade (Oswaldo Montenegro)
Que a força do medo que tenho não me impeça de ver o que anseio.
Que a morte de tudo o que acredito não me tape os ouvidos e a boca, porque metade de mim é o que eu grito, mas a outra metade é silêncio.
Que a musica que ouço ao longe, seja linda, ainda que entristeça, que a mulher que eu amo seja para sempre amada, mesmo que distante... porque metade de mim é partida, a outra metade é saudade.
Que as palavras que falo, não sejam ouvidas como prece, e nem repetidas com fervor, apenas respeitadas... como a ultima coisa que resta a um homem inundado de sentimentos, porque metade de mim é o que ouço, a outra metade é o que calo.
Que essa minha vontade de ir embora, se transforme na paz e na calma que eu mereço, e que essa tensão que me corrói por dentro seja um dia recompensada, porque metade de mim é o que penso, a outra metade é um vulcão.
Que o medo da solidão se afaste e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável, que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso que eu me lembro de ter dado da infância, porque metade de mim é a lembrança do que fui a outra metade eu não sei.
Que não seja preciso mais do que uma simples alegria para me fazer aquietar o espírito e que o teu silencio me fale cada vez mais, porque metade de mim é abrigo, mas a outra metade é cansaço.                                                                        

Que a arte nos aponte uma resposta, mesmo que ela não saiba, e que ninguém a tente complicar, porque é preciso simplicidade, para fazê-la florescer, porque metade de mim é a platéia a outra metade é a canção e que a minha loucura seja perdoada. Porque metade de mim é amor... e a outra metade ... Também.

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"Reflexão sobre a morte e a efemeridade da vida"

GLOSSÁRIO - EPITÁFIO: vem do grego antigo, e significa, literalmente, "sobre o túmulo". É um texto inscrito em lápides e placas que buscam homenagear o falecido. Normalmente é redigido em versos, mas há exceções. Ex: Aqui Jaz Fernando Sabino, que nasceu homem e morreu menino. (Texto escrito sobre o túmulo do escritor mineiro.)

Inesperadamente, sem avisar, a morte chega. Sempre naquela hora em que menos imaginamos. 
Morrer é algo que nem quem vai, nem quem fica estão preparados para compreender. Uma hora estamos entre todos, outra hora estamos distante para sempre de todos.

Não há rico, pobre, inteligente, famoso, influente, político, empresário, trabalhador, mendigo, ninguém escapa desse encontro. Mais cedo ou mais tarde nos encontramos. 

Todos nós, alguns vivendo muito ou pouco, de causas naturais, sem culpa ou intencionalmente, mas ela nos encontrará um dia.

Você acabou de ser promovido, tem planos para sua carreira, fez uma consignação no contra-cheque para comprar um carro do ano ou a casa dos seus sonhos, precisa fazer algo que deixou pendurado de ontem, pagar um conta, deixar os filhos na escola, e no meio do trajeto da rotina desgastante, em uma tarde ensolarada; MORRE. Como assim? Perguntam atônitos os que ficam. Aí ficam algumas indagações sem respostas: E a promessa de ensinar o filho a andar de bicicleta? A promessa da viagem com esposa? E aquele sorvete com os filhos que foi remarcado por causa da reunião inadiável? É a morte, ela chegou! De que valeram tantos anos de dedicação ao trabalho árduo? De que valeu acumular tanto dinheiro, fama, influência e poder?

Há ainda os que escolhem a hora de partir, movidos irracionalmente pela depressão, decepção, desilusão, sem a felicidade que o dinheiro não comprou. Muitas vezes abastados economicamente  de dinheiro mas vazio de felicidade, que é a essência que move nossas vidas. Aí todo mundo sempre faz a mesma pergunta: POR QUE? Como se isso fosse ajudar a explicar alguma coisa, como se a morte tivesse uma causa apenas.

Há uma mistura de fatores que deixam mais dúvidas que lembranças nesses casos. Mas a ordem natural das coisas ia tão bem na sua vida: Emprego, relacionamento, amor, casamento, filhos, lar, estabilidade. Em um piscar de olhos tudo se esvai. Num acidente na esquina, num AVC na flor da idade de uma vida sedentária ou não, numa doença que ninguém esperava ou nas mãos de um assaltante. Sempre fazemos a mesma pergunta: “POR QUE”?

Morrer é uma interrupção abrupta que nós nunca estaremos prontos para entender. Obriga você a se retirar no melhor da vida sem sequer se despedir de ninguém, sem ter construído a casa dos teus sonhos, sem dar tempo de rever aquele filme que te emociona ao lado de quem você ama.
Antes dela chegar você deixou em casa a sandália embaixo da cama, a escova de dente naquele lugar de sempre, e também algumas contas a pagar. Como a vida nos apronta uma pegadinha como essa?

Você segue sem saber se vai chegar o seu destino, começa um projeto sem ter a certeza que vai concluí-lo, diz que é feliz, mas esconde a infelicidade atrás de um “sorriso pré-moldado”. Malha todo dia e morre numa segunda de manhã. 
Queremos sempre viver bem a vida, mas não temos prioridades.
Na correria não conseguimos distinguir trabalho, lazer, tempo pra família. Morrer desfaz a ordem natural dos nossos planos. Morrer é um momento inescapável que marca nossa saída deste plano e petrifica ou não nossas lembranças a partir daí.
Quem vive esperando o futuro para ser feliz, perde a felicidade de cada momento da vida e do presente, preso às amarguras do passado e impedindo a felicidade do amanhã.

Não deixe que os traumas do passado lhe impeçam de agarrar as novas oportunidades de ser feliz que a vida lhe dá. Esse é o grande mistério da vida: A capacidade de recomeçar, de se recompor, e seguir adiante depois de cada decepção.
O melhor mesmo é fazer agora, é começar agora, ou mesmo recomeçar, pois deixar para amanhã não tem garantia nenhuma.
A vida bem vivida não é aquela orientada pela aparência, dinheiro, aquisições, status social ou nível intelectual, e sim pela busca da paz interior nos pequenos detalhes.
Para aproveitar melhor a vida, não espere se dar conta que aquilo que era rotina se transformou em lembrança.

Por isso viva tudo que há para viver. Deixe marcas. Aí façamos uma pergunta: Será que vamos deixar boas lembranças? Ou simplesmente seremos lembrados como aquele que “já foi tarde”.
Dessa vida nada podemos levar, mas podemos deixar. Então deixei sementes, sejam elas de alegria, paz, amor, carinho ou dedicação. Deixe boas histórias para seus filhos, parentes e amigos contarem sorrindo aos outros, a seu respeito.

Entre tudo isso, nunca deixe de amar, aproveitar cada momento como se fosse o último, deixar boas impressões, apertar a mão do próximo, abraçar, brincar feito moleque, e sorrir, sorrir muito mesmo.
Desapegue-se de tudo que pode enegrecer o seu coração e tornar a vida mais pesada do que ela já é.
Grafar as lembranças ruins no ferro e as boas lembranças na areia da praia é o que torna muitas vidas vazias, por viverem relembrando o que deveriam esquecer e esquecerem o que deveriam relembrar.
O que fica na vida não é o ponto de partida, nem o ponto de chegada, são as sementes que plantamos ao longo caminho. Perdoe!  Viva, não apenas exista.

Plano Maior, Jaime Rodrigues e Suellen Nathalie Pinheiro
                           Lindolfo Alves Pinheiro " in memoriam"


UMA HISTORIA DE AMOR E ARTE

"UMA HISTÓRIA DE AMOR E ARTE" Quando servia o exército Michael foi visitar sua antiga escola em um período de férias de duas semanas. No último dia de sua visita, ele conheceu Inessa em uma estação de ônibus . No dia seguinte Michael não quis regressar à sua divisão no exército. Inessa acordou cedo naquele dia e deparou -se com a sua imagem pintada em toda a cidade, em torno de sua casa, na estrada, nas paredes dos edifícios e nas paredes de seu apartamento. Michael tinha passado a noite pintando. Ele foi preso inicialmente pela polícia da cidade, em seguida, entregue ao exército pelo MP. Mas não foi punido (até os militares ficam sensibilizados com o amor verdadeiro!). Um ano depois, Michael e Inessa retornaram à mesma estação de ônibus , onde se conheceram. Michael colocou um ramo de flores sobre o sinal da estação para enfeitar o lugar onde eles iniciaram sua história de " amor à primeira vista". Michael e Inessa têm trabalhado juntos com pinturas, vitrais, mosaicos e desenhos , expondo em vários países ( na Suécia, França, Rússia, Ucrânia, Bélgica e Finlândia).Algumas de suas pinturas têm como modelo sua filha Polina.

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